segunda-feira, 26 de julho de 2010

Minhas mãos trêmulas, frias

Estou pálido. Minhas mãos trêmulas, frias. Eu estou de frente a ele. Ele não pode me vencer. Ele não é maior que eu. Eu sei que não. Mas eu estou pálido. Minhas mãos trêmulas, frias. Eu quero enfrentá-lo. Quero vencê-lo. Mas minhas pernas não se movem. Eu vejo, encaro. É só o que eu consigo fazer. Ele não pode ser maior que eu. Ele é maior que eu. Eu sou o que sou. E ele é o medo. Meu medo.


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