quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A você, ao tempo e à solidão

Estou só, de mãos dadas com o tempo que reluta em andar. Ainda tem espaço na cama, na estante, no sofá, em mim. Vem. Se quiseres, vem. Que eu te espero desde o nosso adeus. Vem, que o teu cheiro ainda manda na casa. Teus passos ainda guiam os meus. E hoje estou sem direção. Eu me encontro hoje onde encontro a solidão. Vem. De onde estiveres, vem.

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